domingo, 28 de outubro de 2007

Nova etapa

Olá, gente!!

Terminamos a etapa de leitura do Drummond... Enquanto esperamos a chegada de Hilda Hilst, vamos aproveitar para estudar um pouco o Panorama da Literatura Brasileira... Lembrem-se de acessar o site abaixo:

http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/panorama/index.html

Um abração

Deusa e Karol

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O Correio de Amigos é Doçura

“O correio de amigos é doçura que eu cultivo de forma negativa.
As cartas vão chegando, e uma festiva sensação de amizade mais se apura.
Mas eis que, ao responder, a tentativade exprimir esse gosto se afigura

empenho vão, pois que toda a finurado sentimento escapa à letra viva.”

O poema fala sobre as cartas que normalmente recebemos de amigos durante nossa vida.
No poema, Drummond diz que cultiva as cartas de forma negativa, porque porque todo sentimento não se traduz em simples palavras.
As cartas que recebemos de amigos nos faz ter lembranças, nos alegra e faz com que a amizade se fortaleça. Quanto mais escrevemos, mais sentimentos se criam por essa pessoa.
A amizade que cresce se mantém nas cartas, e a forma negativa que Drummond disse se reflete no futuro, na hora de ler e lembrar de todo o passado, sentindo falta do mesmo e sabendo que ele não volta.


Grupo: Lorrany, Francielly e Felipe.
A lamentável história dos namorados

Namorados,namorados,
não vos vejo mais alados,
sublimes,alcandorados,
nos mirífricos estados
de êxtases multiplicados
em horizontes dourados
de mundos ensolarados.
Estais casmurros,calados
entre carinhos cansados
e sonhos desanimados.
Que vos sucede,coitados?
Acaso foram arquivados
os projetos encantados,
alvos de finos cuidados,
pelos dois armazenados?
Onde os férvidos agrados,
os toques maravilhados
de vossos dias passados?
Namorados,namorados
deixai-nos desarvarodos!

Diviso em vossos semblantes
sombras,traços inquietantes,
diversos dos crepitantes,
abertos e fulgurantes,
sinais festivos de antes.
Já não sois doces amantes
não carregais,exultantes,
o suave peso de instantes
que pareciam diamantes
nos volteios elegantes
dos jogos inebriantes
e nos beijos delirantes
quando adultos são infantes
buscando refrigerantes
que em vez de serem calmantes
inda são mais excitantes.
Já não sois os bandeirantes
de descobertos faiscantes.
Diviso em vossos semblantes
amarguras humilhantes.

Chegou-me a resposta no ar,
após muito meditar
e livros mil consultar:
A inflação tentacular,
com guantes de arrebentar,
ferrou-vos na jugular.
Vosso anseio de morar
em casinha à beira-mar
ou qualquer outro lugar
desfez-se no limiar.
A recessão de lascar nem vos deixa respirar,
e de empregos,neste andar
quem ousa cogitar?
Um pacote singular
de rigidez tumular
desaba no patamar
da pretensão de casar.
Chegou-se a resposta no ar:
não dá mais para namorar.

A escolha desse poema se deve ao fato de que
às vezes,aquele amor de amantes,
de beijos calorosos,de troca de carícias e etc..não é exatamente infinito.Tanto o nunca assim como o sempre,são palavras muito complexas de serem utilizadas já que são raríssimas as situações em que as coisas acontecem nesse período de tempo.
Drummond,utiliza muito da repetição das últimas sílabas deste poema,o que nos passa a impressão de uma música,já que através dessa figura de linguagem,e na nossa concepção até de sonoridade,o ritmo é totalmente demarcado.
A nossa compreenssão é a de que a maioria das vezes planejamos muito o nosso futuro,discutimos muito o que faremos quando estivermos lá na frente,sem ao menos perceber que hoje,estamos faltando com as pessoas que nos amam e que também amamos,estamos deixando de lado aquelas atitudes e gestos de carinho iniciais,estamos entrando numa rotina.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Foi-se a Copa?

FOI-SE A COPA?

Foi-se a copa? Não faz mal.
Adeus chutes e sistemas.
A gente pode, afinal,
cuidar de nossos problemas.
Faltou inflação de pontos?
Perdura a inflação de fato.
Deixaremos de ser tontos
se chutarmos no alvo exato.
O povo, noutro torneio,
havendo tenacidade,
ganhará, rijo, e de cheio,
a Copa da Liberdade.

O poema acima é uma crítica à vida do povo usando como metáfora o futebol.
Isso fica claro quando Drummond diz que "não faz mal, (...) a gente pode, afinal, cuidar de nossos problemas".
Com a ajuda de metáforas, Drummond nos mostra como assuntos alheios de mínima importância tornam-se de extrema preocupação, sem motivo nenhum. Como por exemplo o carnaval, o futebol e outros "populares" do Brasil e explora a questão da liberdade de cada um consigo mesmo, quando ele diz "(...) ganhará, rijo, e de cheio, a Copa da Liberdade"; que quer dizer que nós esquecemos da nossa própria liberdade por causa de coisas á toa.
Mas como disse Drummond, "a gente pode, afinal, cuidar de nossos problemas".

Comentário por Victor, Jéssika e Eliakim (1º B)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O Correio de Amigos É Docura



A Joaquim-Franscisco Coelho, para informá-lo de um carinhoso silêncio

O correio de amigos é doçura
que cultivo de forma negativa.
As cartas vão chegando, e uma festiva
sensação de amizade mais se apura.

Mas eis que, ao responder, a tentatica
de exprimir esse gosto se afigura
enpenho vão, pois que toda a finura
do sentimento escapa à letra viva.

Joaquim-Francisco, ideal corresponde
que ao belo Van de Velde acrescentaste
a mensagem postal mais excelente,

perdoa a quem confessa (pois não mente):
o que a pena emudece por desgaste,
no coração floresce plenamente.



Nós achamos que o poema fala sobre a amizade e sobre quando recebemos coisas de amigos, como por exemplo, cartas. Também de como isso fortalece uma amizade e que por essas cartas(que podem ser recados ou nos dias de hoje, e-mails) não é possível expressar um sentimento, apenas chegar perto do que se sente.
E no fim do poema, percebemos que há uma relação entre verdade e mentira e também uma referência a confiança entre amigos, como para contar segredos, de carinho e aflição e/ou respeito.


A amizade é muito importante e vai além de qualquer coisa, qualquer sentimento ou barreira e que para uma amizade exista verdadeiramente é necessário o amor(pois amor não se vende conquista). E nas próprias relações de namoro, casamento, família, é necessário amizade. Pois irmãos, são irmãos, mas não necessáriamente amigos.





Aryadne, Anna Carol e Luna. 1° ano "A"

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

BRINQUEDOS PARA HOMENS

Embora eu seja adulto,
não me seduzem os brinquedos eletrônicos
que a moda, irónica, me oferece.
E excogito:
Que brinquedo inventar para o adulto,
privativo dele, sangue e riso dele,
brinquedo desenganado mas eficiente?
Tenho de inventar o meu brinquedo,
mola saltando no meu íntimo,
alegria gerada por mim mesmo,
e fácil, fluida, pluma,
pétala.

Sem o pedir às máquinas e aos deuses,
que cada um invente o seu brinquedo.




"Brinquedo para homens" de Carlos Drummond de Andrade expressa a opinião de um homem que quer algo diferente no sua vida que nao seja o que a moda lhe oferece, manipulado por todos "brinquedos eletronicos".
Ele quer algo que nao seja superficial que seja particular que lhe traga dor e alegria, que no caso seja o amor. Por que o seu interior grita por isso algo, que extravazace seu sentimento "amor e a poesia". O eu lirico quer dizer que cada um invente o seu brinquedo e que busque o que seu ser necessita.



(Postado por Higor, Kaylla e Elisama do 1° A)

o mundo é grande

O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.

O poema "o mundo é grande" de Drummond mostra a realidade da vida. O mundo é grande onde há diversas raças, culturas, religiões, grandes diferenças, porem em apenas uma coisa somos todos iguais, na arte de saber amar.

E para esse mundo ser melhor é preciso amar a cada pessoa , desde nossos amigos, família, e até mesmo inimigos. E para que caiba todo esse amor nescessário, precisamos de um mundo grande.

(postagem feita por: GIOVANA, MONIQUE E THAMYRES 1º B)